Entidades sindicais deram continuidade, na tarde desta sexta-feira (13), à série de manifestações em favor da Petrobras e da presidente Dilma Rousseff --e que também trouxeram suas reivindicações ao governo federal. Até o final do dia, os atos ocorrerão em cidades de 22 Estados e do Distrito Federal.
Pela manhã, foram 13 Estados; nesta tarde, são outros 15 Estados e DF, sendo que seis deles --SP, MG, MA, RJ, BA e PR-- tiveram atos nos dois turnos. Nos eventos desta tarde, mais de 12 mil pessoas participaram até o momento.
O "Dia Nacional de Lutas", como também está sendo chamada a série de protestos marcados para esta sexta-feira (13), além de ressaltar uma "defesa" à estatal e à democracia, supostamente ameaçada por conta da campanha pelo impeachment da presidente Dilma, também tem por objetivo pressionar o governo federal a reverter as decisões que restringem os direitos trabalhistas, além de pressioná-lo a realizar a Reforma Política.
Em São Paulo, manifestantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores)interditaram os dois sentidos da avenida Paulista. Eles estavam concentrados em frente ao prédio da Petrobras desde o começo da tarde. A Polícia Militar informou, pela sua conta no Twitter, que por volta das 16h30 havia cerca de 9.000 pessoas no local.
Por volta das 17h30, o sentido Consolação-Paraíso já estava liberado, enquanto o fluxo contrário permanecia bloqueado, segundo a PM. Os manifestantes desceram a rua da Consolação e seguiram pela avenida Ipiranga até a Praça da República, onde deverá ser encerrado.
O ato em SP ainda teve assembleia dos professores da rede estadual, que decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada no Masp (Museu de Arte de São Paulo).
O grupo de ativistas Revoltados Online, de oposição ao governo Dilma, também agendou uma caminhada pela Paulista para esta sexta. O grupo informou pelo seu perfil no Facebook que está aguardando autorização da PM para rumar em direção ao prédio da Petrobras.
No Rio de Janeiro, manifestantes começam a se reunir em frente à Câmara dos Vereadores, na praça da Cinelândia, no centro da cidade, para o ato em defesa da Petrobras convocado pela CUT. Cerca de 200 pessoas, segundo a rádio Globo, caminham pela avenida Rio Branco a fim de se unir ao ato, programado para começar às 18h.
Cerca de 300 manifestantes se concentraram no centro comercial Conic, na região central de Brasília. O grupo partiu às 17h em direção à rodoviária da cidade, em uma ação que terá entre seus principais pontos "defender a democracia". A estimativa de público é da PM-DF.
A FUP (Federação Única dos Petroleiros), o MST e a CUT iniciaram em Belo Horizonte um ato, às 16h, em defesa da Petrobras, em frente ao prédio onde morou a presidente Dilma Rousseff, quando estudante. Os manifestantes farão passeata pelas ruas da capital mineira, nos cerca de 2,5 km que separam o prédio da Assembleia de Minas e a praça Afonso Arinos.
Salvador foi palco de uma Marcha das Mulheres, que teve início às 15h e caminhou em direção à Praça Municipal.
A Polícia Militar acompanha em Vitória uma manifestação organizada por centrais sindicais. O protesto já chegou em frente à sede da Petrobras, na Reta da Penha, onde o trânsito está interrompido nos dois sentidos.
Em Aracaju, a caminhada em defesa da Petrobras e cobrando reforma política começou por volta das 15h30 e reúne menos de 1.000 pessoas, segundo a Polícia Militar. Em Florianópolis, os manifestantes chegam ao terminal central do ônibus da cidade. No caminho, um senhor foi abordado por policiais ao proferir xingamentos à presidente Dilma. Conforme a polícia, são cerca de 300 manifestantes. Segundo a CUT, o ato já conta com 2.000 pessoas.
Manifestantes estão concentrados na Praça da Liberdade, ao lado da igreja São Benedito, no centro de Teresina, desde às 15h desta sexta-feira (13). Segundo a PM (Polícia Militar), cerca de 300 pessoas aderiam ao movimento em apoio à presidente Dilma Rousseff (PT). No microfone, um dos manifestantes disse que a manifestação marcada para domingo é "um golpe de Estado".
Cerca de 100 pessoas estão na concentração do protesto, na praça da República, em Belém. O ato está sendo organizado pela CUT do Pará. No local ainda há mais policiais que manifestantes.
Desde às 14h centenas de pessoas se concentram na região central de Natal em protesto contra os movimentos que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a favor da Petrobras. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana interrompeu o trânsito em parte do centro da capital. Algumas linhas de ônibus tiveram o trajeto alterado e a Prefeitura pede que os motoristas evitem a área.
Repentistas fazem músicas improvisadas durante manifesto em João Pessoa, que percorre as ruas do centro desde às 16h30. "Queremos a Petrobras, nossa soberania; queremos nosso governo, nossa democracia". A PM (Polícia Militar) informou que o movimento tem cerca de 400 pessoas e vem ganhando adeptos pelas ruas que passa. A concentração ocorreu no Parque Solon de Lucena, na área central.
Em Curitiba, manifestantes começaram a se organizar para a passeata na Praça Santos Andrade. Cerca de 200 policiais militares estão a postos no centro para acompanhar a manifestação.
Outras cidades programadas para receber atos durante a tarde são Palmas (a partir das 15h30, concentração no Posto Trevo 2, da avenida Tocantins); Manaus (às 15h, na Praça da Polícia); e São Luís (15h, na Praça João Lisboa).
Os eventos acontecem dois dias antes da realização dos protestos pró-impeachment e cinco dias após o panelaço contra a presidente Dilma Rousseff.
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