domingo, 8 de março de 2015

Rogério Ceni ainda tocou na bola

O primeiro tempo no Morumbi com pouca gente (18 mil torcedores) porque o são-paulino anda desconfiado, a bola ficou com os donos da casa e o gol foi dos visitantes.
Aos 11 minutos, Fagner bateu com rapidez e esperteza um arremesso lateral para Guerrero, Reinaldo deu mole na marcação pela direita e o peruano cruzou no meio da área para Danilo bater de primeira e fazer 1 a 0.
Rogério Ceni ainda tocou na bola, mas não evitou o 94o. gol corintiano nele.
Se computados os gols nas categorias de base, hoje aconteceu o 104o.
Mas veio o segundo tempo e o assoprador de apito marcou um pênalti de Gil numa bola claramente de bola na mão, na verdade no cotovelo e para proteger o rosto, e ainda expulsou o zagueiro corintiano. Um absurdo!
Rogério bateu aos 10 no meio de gol e Cássio defendeu com a perna, mandado a bola no travessão.
O segundo seguido que o goleiro corintiano pega do são-paulino.
Pênalti roubado não entra, mentem as crianças.
O Majestoso era nervosíssimo embora de pouco valor para o Paulistinha, amostra do que será o jogo de volta na Libertadores.
Se com 11 contra o 11 o domínio já era tricolor, embora com apenas uma chance clara de gol evitada por Cássio ainda no primeiro tempo, com 11 contra 10 foi ainda maior.
Muricy Ramalho tirou Reinaldo e pôs Alan Kardec e Tite botou Edu Dracena no lugar de Danilo.
Em seguida, Cristian também entrou no lugar de Émerson Sheik, para reforçar o ônibus corintiano estacionado na frente da área do Morumbi com destino a manter a invencibilidade de oito anos no estádio tricolor.
O São Paulo respondeu com Cafu no lugar de Souza.
Ansiosos, os atacantes tricolores ficavam em impedimento seguidos.
Só aos 30 minutos Cássio precisou fazer uma defesa em bola chutada de fora da área.
O Tricolor chuveirava na área do Alvinegro, em vão.
O argentino Centurión era o jogador mais perigoso em campo e ouvia a torcida saudá-lo.
Fagner, que o marcava e, novamente jogava bem, não suportou o ritmo e pediu para sair: Edílson entrou.
O Corinthians conseguia, às vezes, trocar bolas até a área adversária.
Rogério Ceni perdia pela 25a. vez para o rival, com 20 vitórias em 65 jogos.
Está difícil a vida do são-paulino.
Nem contra 10 foi capaz de fazer um golzinho, além de fazer uma série de faltinhas infantis, tudo que o Corinthians queria.

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